sexta-feira, 19 de março de 2010

Zapatilla

Mudei tudo. Por ora, chega de gatekeeper, gatekeeping, agenda setting e Martín-Barbero. Todos continuam comigo, mas estão lá na primeira análise dos conceitos para a atual caminhada. Representam o "para onde estava indo". Agora já é hora da volta. Voltar a construir, a repensar idéias, a analisar com crítica. Pensar a comunicação depois de ouvir o conselho do Dominique Wolton e tals.

Insisti em trabalhar somente com as reflexões latino-americanas. Mas a palavra somente nesse caso é impossível, não é Canclini? SOMOS HÍBRIDOS. Eureka! Descobri a América!!! Isso me lembra a ironia do Humberto Eco quando diz para o coitado do iniciante pesquisador - eu - deixar de insistir no que é óbvio, não querer inventar a roda... 

Agora vou de chinelo de dedos! Assim penso melhor, lembra mochila, viagens, cheiro de mar!! É mais confortável racionar! Não que esteja chamando os novos conceitos de zapatillas, mas estão mais próximos comigo, já balbucio com Habermas! Logo espero construir uma frase inteira e começar o diálogo!

Tá certo! Na verdade, não foi uma mudança. Una zapatilla representa a caminhada em consenso com o pensamento teórico latino-americano! Muitas das construções teóricas latinas que encontrei usam a dialética do esclarecimento! E Habermas lá, no agir comunicativo, na evolução da teoria crítica. Viva o esclarecimento e o entendimento mútuo! Finalmente podemos dizer que os latinos são EXPLORADORES.

Exploramos o  raciocínio europeu e o americano, hibridizamos a escola de frankfurt, a de chicago e tudo o mais! Agora conseguimos conceituar chinelo de dedos, alpercatadas, havaianas, zapatillas...