quarta-feira, 17 de março de 2010

Mídia convencional, mídia digital e outras defesas

O observatório 'do Dines' traz discussões a respeito da queda e/ou do fim de meios de comunicação convencional. A causa ja se tornou assunto velho: as novas mídias superam as antigas. Uma se trata de pesquisa que avalia o estado do jornalismo nos EUA, incluindo índices de perdas publicitárias em todos os tipo de mídia jornalística, incluindo online. O aumento foi para o uso do jornaismo nas mídia sociais, principalmente para os chamados microblogs, apontando o twitter e o facebook.

Outra se trata da reforma visual do Estadão. Artigo de Dines. O Estadão inovou aos 135 anos de vida e, se duvidar, uma hora apaga a velinha dos 365 dias sob censura. Dines continua sob argumentos da 'falta de compromisso' no jornalismo, etc, jornalismo de descrédito, etc, e na defesa da perenidade do papel, etc. Também defendo, etc., etc, senao nem leria mais o Dines. No artigo, o velho guerreiro (para o Dines) rasga-se de elogios para a nova 'cara' do Estadão e dá a certeza que, no Brasil, o jornal não tem data para acabar. O artigo comenta a qualidade, a elegância, e o conteúdo (ufa! ainda bem que tem inovação) falando que a entrevista com o Umberto Eco é 'tomada de posição.

E É uma entrevista 'muy buena' do 'outro velho guerreiro' de 78 anos, conhecido pelo clássico "O nome da Rosa", pelo útil que está a minha frente "Como se faz uma Tese', entre outros. Eco, falando com ele já íntima, diz que o livro, um produto de cinco séculos, é uma invenção consolidada como a roda. Depois que inventaram, só vai, nao tem como deter. Defesa total do impresso sem desprezar os digitais.

O homem tem duas coleções básicas de livros: uma com 30 mil volumes e outra com 50 mil volumes, e ainda fala que estão ali porque ainda não os leu: os lidos estão nas bibliotecas. O bom é que ele tem senso de humor e gosta de Ratatouille, como eu (rs).

De tudo isso, fico contento com o artigo que escrevi sobre o jornalismo impresso e online, em 2007: tá valendo!

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