Era uma vez um diploma de uma profissão com participação e interação educativa
ou
A escravização do que devia ser chamado simplesmente comunicador.
Houve uma temporada de discussões sobre o nome do pessoal trabalhador de mídia, comunicador, comunicólogo. depois veio o tempo da defesa para as separações de campo, para que se organize e se fortaleça cada classe: a do relações públicas, do jornalista, do radialista, do publicitário, tanto que muitas faculdades estão até hoje com essa dissociação.
Veio a discussão da lei de imprensa, das concessões, de ter ou não ter conferência, conselho de comunicação, e aí vem o ser humano, lá na ponta, quando ele deixa de ser aluno e cai no mercado. Nesse é achincalhado, distorcido e alquebrado. Um ser humano que entra num horário bom (umas nove horas ou 14 horas dá pra dormir mais um pouco pela manhã ou tirar uma soneca após o almoço) mas um longo período tão massificante que o que é bom nem é lembrado.
Faz a pauta, sai à cata de fontes com caneta, papel e digital fotográfica, produz, edita, enfim, prepara todo o esquema intelecto-tecnológico e solta no ar. E é aí que tudo começa. No lugar de outro profissional fazer todo esse trabalho para a outra mídia do mesmo dono ou grupo, é esse mesmo que prepara e se preciso for adequa para mais umas três ou mais tipos de veículo.
Aí corre e nas folgas, discute melhorias...